Golpes e fraudes na Internet são uma realidade e novas formas continuam aparecendo, embora às vezes seja difícil falar sobre eles, principalmente entre aqueles que foram vítimas deles ou conhecem alguém que foi.
Mais de 655 mil pessoas foram alvo de tentativas de golpe a cada minuto em 2022, segundo levantamento da Psafe, com dados coletados entre janeiro e novembro no aplicativo desenvolvido pela empresa.
O cibercrime deve se profissionalizar ainda mais em 2023. É isso que esperam grandes empresas de segurança digital como a Avast! e Software Check Point. Por exemplo, os especialistas prevêem que os vídeos deepfake se tornarão uma arma nas mãos dos criminosos e que haverá um aumento nos ataques de ransomware, em grande parte devido à ampla venda online de malware de código aberto.
Veja mais abaixo para ficar mais atento e não tomar nenhum tipo de golpe na sua empresa!
Quais os principais riscos para o ano de 2023?
Felizmente, temos provedores de serviços terceirizados que detectam e suprimem essas ameaças. Essas organizações atualmente oferecem soluções, estudos e compartilham as melhores práticas para nos protegermos de possíveis fraudes. Algumas tendências relevantes para o setor em 2023 são:
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Ransomware continuará gerando riscos
Nos últimos anos, o desafio de combater ataques de ransomware aumentou ainda mais no Brasil e no mundo. De acordo com um relatório global da Sophos chamado “The State of Ransomware 2022”, 55% das 200 organizações brasileiras pesquisadas foram afetadas por alguma forma de ransomware em 2021, um aumento significativo em comparação com 38% das que relataram ataques em 2020.
Além disso, 56% dos incidentes resultaram em dados criptografados. Esse número, embora inferior à média global de 65%, é significativamente superior aos 36% relatados em 2020.
O Brasil, em particular, viu outros dados interessantes, como 73% das empresas dizendo que o backup é o método de recuperação de dados mais usado após um ataque de ransomware — em linha com a média global — enquanto 40% optaram por pagar o resgate.
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O cibercrime continuará a ser “comercializado”
Os crimes cibernéticos transformaram suas operações ao longo do tempo e hoje operam como se fossem negócios convencionais.
Hoje, os hackers não apenas anunciam suas habilidades e qualificações, oferecem uma gama de serviços, mas também publicam ofertas de emprego para recrutar “colegas” com várias habilidades, conforme declarado no “Sophos Threat Report 2023”.
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A nuvem também está na mira dos criminosos
De acordo com a pesquisa “The Reality of SMB Cloud Security in 2022” da Sophos, a nuvem é outro alvo altamente visado pelos cibercriminosos nos próximos meses, especialmente em pequenas e médias empresas (PMEs).
O estudo aponta que entre os usuários de Infraestrutura como Serviço (IaaS), 56% viram um aumento no volume de ataques contra suas organizações e 67% foram afetados por algum tipo de ransomware.
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O varejo continuará sendo um dos principais alvos dos cibercriminosos
Segundo especialistas da Sophos, a questão não é se o setor de varejo sofrerá ataques, mas quando isso acontecerá. Globalmente, 77% das empresas desse segmento foram vítimas de ransomware em 2021, um aumento de 75% em relação a 2020 — de acordo com a pesquisa “The State of Ransomware in Retail 2022” da empresa.
Esses números não devem diminuir, o que significa que as empresas que atuam no mercado varejista devem tomar as medidas necessárias para estarem mais protegidas do que nunca e evitar ao máximo violações de dados e possíveis outros incidentes.
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